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Dia mundial do Refugiado: livros para abordar o tema com as crianças

  • Foto do escritor: Viviane Silva
    Viviane Silva
  • 19 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Todos os anos, em 20 de junho, as Nações Unidas, a Agência de Refugiados das Nações Unidas (ACNUR) e inúmeros grupos cívicos em todo o mundo organizam eventos do Dia Mundial do Refugiado para chamar a atenção do público para os milhões de refugiados e pessoas internamente deslocadas em todo o mundo que foram forçados a fugir de suas casas devido à guerra, conflito e perseguição .


Bibliotecas, escolas e até mesmo famílias podem abordar o tema com as crianças através de livros.


A seguir, sugiro três histórias e uma atividade.


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Com belíssimas ilustrações e um texto sensível e delicado escrito por Mary Louise Gay e traduzido pela brilhante Gilda de Aquino, o livro conta a história de um garoto que teve de sair de seu país com a família e aos poucos descobre seu novo lar. A Lua, as estações, as flores, os insetos e a música desse lugar ora lhe lembram a sua antiga terra, ora o encantam pelo que têm de diferente do que ele já conhece. Mesmo com esse mundo novo a descobrir, Mustafá sente-se invisível ali onde as pessoas falam uma língua que ele não entende. Mas, um dia, uma menina, com um gesto simples, irá mostrar a ele que a amizade, a gentileza e o afeto superam as fronteiras entre línguas e lugares.


Indicado a partir de 3 anos (leitura compartilhada) e de 7 anos para leitura independente.



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“Você teria sido criado de outra maneira, talvez melhor, talvez pior. (...) Você poderia ler contos e poemas, ou não ter livros nem conhecer as letras”. Como seria sentir o que o outro sente? Como seria viver o que outro vive? Numa sequência de versos intensos e singelos, a obra nos transporta para mundos distantes e para outros muito próximos, nos faz pensar sobre nós mesmos e a nossa relação com o outro. A cada virada de página, as palavras ganham força, e as cores vivas das ilustrações irradiam empatia e afeto. Dos pequenos aos mais velhos, com extrema leveza, o livro sensibiliza e encanta.


Indicado a partir de 3 anos (leitura compartilhada) e de 7 anos para leitura independente.



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Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista chamado Talibã. Armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar. Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma. Em 9 de outubro de 2012, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. A jornalista Adriana Carranca visitou o vale do Swat dias depois do atentado, hospedou-se com uma família local e conta neste livro tudo o que viu e aprendeu por lá. Ela apresenta às crianças a história real dessa menina que, além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo. Malala e sua família se refugiaram naInglaterra, onde ela se formou na Universidade de Oxford, em 2020.



Sugestão de atividade:


Depois de conversar com as crianças sobre as histórias e a situação dos refugiados, que tal fazer uma corrente de pessoas de papel representando a diversidade em vários lugares do mundo?

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Além disso, sempre bom ficar de olho nas instituições que dão suporte a refugiados , não só nesta data.


Saiba mais sobre os eventos do Dia Mundial do Refugiado 2022 no site oficial da ACNUR - Agência de Refugiados das Nações Unidas:



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