Como combater as Fake News através do hábito de leitura
- Viviane Silva
- 5 de ago. de 2022
- 3 min de leitura
Atualizado: 28 de ago. de 2022
Hábito de Leitura e Fake News
Já faz algum tempo que se discute a importância do combate às Fake News e, por este motivo, fiz um vídeo com minha filha para explicar de forma lúdica como o hábito da leitura exerce papel fundamental nessa luta.
Bibliotecas e Fake News
A IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions/Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias) publicou em 2017 um infográfico com oito etapas simples (com base no artigo de 2016 da FactCheck.org, How to Spot Fake News) para descobrir a verificabilidade de uma determinada notícia à sua frente.
“O pensamento crítico é uma habilidade fundamental na alfabetização midiática e informacional, e a missão das bibliotecas é educar e defender sua importância. As discussões sobre notícias falsas levaram a um novo foco na alfabetização midiática de forma mais ampla e no papel das bibliotecas e outras instituições de ensino em fornecer isso. Quando os Dicionários Oxford anunciaram que pós-verdade era a palavra do ano de 2016, nós, bibliotecários, percebemos que a ação é necessária para educar e defender o pensamento crítico – uma habilidade crucial ao navegar na sociedade da informação”.
Educação e Fake News
Ampliando a discussão para a área de Educação, indico o livro “Curadoria educacional: práticas pedagógicas para tratar (o excesso de) informação e fake news em sala de aula”, de Marilene Santana dos Santos Garcia (Autor), Wanderlucy Czeszak (Autor).
Sinopse: Atividade comum no campo das artes, pode-se dizer que a curadoria também é aplicada na área da educação: o profissional que estuda, seleciona e organiza materiais para as suas aulas está atuando como curador, mesmo que de forma inconsciente. Mas um professor-curador consciente de seu papel no ambiente permeado pela tecnologia precisa fazer mais do que transpor, para a sua prática, a curadoria como tradicionalmente se conhece. A curadoria educacional que vem sendo investigada e requisitada nas ações pedagógicas pode se tornar uma metodologia poderosa, capaz de auxiliar o professor a tratar a imensa quantidade de informação a que temos acesso hoje e a desenvolver, no aluno, o discernimento para identificar o que serve e o que não lhe serve de conteúdo, não só em um projeto escolar mas também em seu dia a dia como cidadão.
Como combater as Fake News?
Compartilho um trecho do artigo publicado pela Brasil Escola, incluindo indicação de agências de checagem dos fatos.
“O combate às Fake News é algo difícil. Os mecanismos de produção e veiculação das falsas informações são muito eficientes e escondem a identidade dos criminosos.
Para o usuário da internet, o importante é conseguir identificar uma notícia falsa ou sensacionalista e não compartilhar conteúdo duvidoso. Agências de jornalismo especializado são uma ferramenta útil para saber se um conteúdo é Fake News ou não".
A Agência Lupa é uma criação da Revista Piauí com a Fundação Getúlio Vargas e com a rede Um Brasil. Lançada em 2015, o site analisa conteúdo nacional e internacional e classifica-os em: “verdadeiro”; “verdadeiro, mas…”; “ainda é cedo para dizer”; “exagerado”; “contraditório”; “insustentável”; “falso” e “de olho”.
O Boatos.org é um site formado por vários jornalistas brasileiros que investigam conteúdos que circulam nas redes e informam aos leitores se são verdadeiros ou falsos.
Outra agência especializada em desvendar Fake News é “Aos Fatos”. Seus criadores fazem parte de uma rede internacional de investigadores e trabalham com a análise dos assuntos mais populares da internet. O site possui uma parceria com o Facebook para ajudar os usuários do Messenger (serviço de mensagens instantâneas da empresa) na navegação e identificação da veracidade dos posts. As notícias são definidas pela equipe como verdadeiras, imprecisas, exageradas, contraditórias, insustentáveis e falsas."
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